Na páscoa, os cristãos comemoram a ressurreição de Jesus. De acordo com a bíblia, ele teria voltado à vida três dias após ser crucificado, surpreendendo apóstolos e seguidores. O livro sagrado do Cristianismo aponta que o túmulo onde o corpo de Cristo foi sepultado após a morte fica em Jerusalém, ao norte de Israel. Mas um antropólogo britânico afirma que a tumba real está localizada mais ao sul. E encoberta por um monumento muito maior que teria ofuscado sua presença junto com outro artefato importantíssimo para as religiões abraâmicas.
Localização antiga
Até hoje acredita-se que a tumba de Jesus está na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém. A igreja em volta da caverna foi construída no século IV, a mando do imperador Constantino. Ele teria enviado sua mãe a Jerusalém para encontrar onde o corpo de Jesus teria sido posto após a crucificação. Durante a viagem, ela teria encontrado onde ficava o Monte Calvário, e Constantino mandou que derrubassem o templo dedicado a Vênus construído a mando do imperador Adriano no topo da colina e escavassem o local até encontrar túmulos judaicos. Ali então foi construído um templo cristão que ao longo dos séculos foi sendo ampliado até chegar na basílica de hoje.
Em 2016, a tumba foi reaberta pela primeira vez em 500 anos. Um esforço de restauração da caverna fez com que pesquisadores removessem a tampa de mármore que selava o local. Mas se a pesquisa do arqueólogo britânico Paul Warner estiver correta, o verdadeiro sepulcro está a quase 500 km dali.
Uma pedra no meio do caminho
Paul afirma que o sepulcro está localizado em uma câmara secreta da pirâmide de Giza, junto com outro artefato valioso: a arca da aliança (baú de madeira coberto com ouro que já huardou as tábuas dos dez mandamentos). A descoberta teria sido feita ao comparar diversos textos das três religiões abraâmicas: cristianismo, judaísmo e islamismo. Segundo o arqueólogo, as referências a Monte das Oliveiras, Monte Sinai, Montanha de Israel, Monte Zion da bíblia e a Montanha da Luz, do Alcorão se referem na verdade à Grande Pirâmide do Egito. E o túmulo estaria além da última pedra da Passagem Sul. E ele teria vídeos que comprovam a existência de túneis feitos por seres humanos após o fim da passagem.
Todo o material da pesquisa de Warner foi encaminhado ao Ministro do Turismo e Antiguidades do Egito pedindo autorização para que a pedra no final da passagem seja removida e o restante do túnel seja revelado. Segundo Paul, ele já conseguiu o apoio dos egípcios, mas a oposição do ex-Ministro do Turismo e Antiguidades, Zahi Hawass, impede que a pesquisa avance. Warner espera por um milagre que faça Hawas mudar de opinião para poder comprovar sua teoria.
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