Quase 5 anos se passaram desde o retorno à normalidade após a quarentena obrigatória e muitas empresas ainda enfrentam altos e baixos com o home-office. Recentemente, uma gigante da tecnologia reconheceu que era contra esse método e, portanto, não promoveria todos aqueles que não fossem aos escritórios para trabalhar. No entanto, uma conhecida empresa francesa foi além e, infelizmente para seus funcionários, usou essa prática para eliminar eliminar 400 trabalhadores de uma só vez.
Conforme relatado pelo Yahoo News, essa história aconteceu no fim de março, tendo a Stellantis como protagonista. Embora muitos não reconheçam o nome, essa empresa francesa é a controladora de marcas como Citroën, Peugeot, Jeep, Chrysler e Dodge, algumas das mais reconhecidas no mercado automobilístico. Assim, parece que a delegação americana notificou 400 funcionários sobre sua intenção de trabalhar em casa um dia, por ocasião de "importantes reuniões operacionais". Mas, infelizmente para eles, foi uma manobra para demiti-los sem que isso fosse feito pessoalmente.
Decisão não foi bem recebida pelos afetados
Como aponta a publicação do portal americano, os funcionários consideraram essa tática como nada séria e sem compromisso. Um dos afetados descreveu a situação como um "massacre" e destacou que a empresa, com esse tipo de decisão, busca "lucratividade a todo custo". Segundo executivos da Stellantis, os motivos não são estes, mas a "incerteza sem precedentes" pela qual o setor automotivo atravessa e, ao mesmo tempo, o "aumento das pressões competitivas" devido ao crescimento de outras empresas rivais.
Assim, os membros da empresa francesa apontam que por trás dessas 400 demissões está a ideia de "melhorar a eficiência e otimizar a estrutura de custos". No entanto, esta não é a primeira vez que o home-office é usado como desculpa para demitir funcionários. No passado, o Twitter (agora conhecido como X) fez o mesmo com uma ação semelhante: muitos funcionários descobriram sua demissão quando não conseguiam acessar suas credenciais. Seja como for, a manobra da Stellantis tem sido muito criticada pela frieza com que eles têm usado o teletrabalho para demitir seus funcionários.
Imagem | Gabriel Benois (Unsplash)
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