No início do ano, os SMRs de quarta geração ainda estavam em estágios de desenvolvimento nos Estados Unidos. O novo roteiro, antes de Trump assumir o cargo, busca como desenvolver energia nuclear em antigas usinas de carvão.
Mais de 400 usinas de energia a carvão
A atual administração dos EUA pretende implantar 200 GW para aumentar sua capacidade nuclear. Um estudo do Departamento de Energia Nuclear (DOE) analisou 400 usinas de energia a carvão, onde quase 80% têm as características para hospedar SMRs.
Entre as diferentes construções que devem ser realizadas, incluem-se grandes, pequenos modulares e microrreatores, além de projetos refrigerados a água de Geração III e IV. Agora também tem a modernização de reatores existentes e a reinicialização de reatores que foram aposentados por razões econômicas.
Atualmente
Os Estados Unidos têm 94 reatores, compostos por grandes reatores resfriados a água leve (LWRs), em sua escala de gigawatts que usam combustível de urânio pouco enriquecido.
Locais em antigas usinas nucleares
Além disso, o plano dos EUA decidiu aproveitar as antigas usinas nucleares. Uma investigação do DOE identificou 41 locais com as condições de terreno, água e outros elementos necessários para hospedar até 60 GW de novos grandes reatores. Entre os locais escolhidos, foram encontrados alguns em operação e outros aposentados.
Urânio enriquecido
Em todo esse projeto de aumentar o potencial nuclear, surge uma questão: urânio. Se o Canadá continuar trabalhando em seus depósitos e processamento de urânio, pode se tornar um grande aliado dos Estados Unidos. Se não, resta saber como serão as alianças dos EUA com a Rússia e/ou a China sob o governo Trump.
Futuro da energia
Após a vitória de Donald Trump, há muitas análises sobre como serão as políticas energéticas. Até agora, o que sabemos é que ele escolheu o executivo de combustíveis fósseis da Liberty Energy, Chris Wright, para liderar o Departamento de Energia. Esta escolha destaca o futuro da energia nuclear, já que Wright apoiou empresas do setor, como a Oklo. No entanto, ainda não se sabe como será o futuro energético dos Estados Unidos.
Imagem | Sam Nash
Ver 0 Comentários