As rampas de emergência, também chamadas de área de escape, são faixas auxiliares conectadas ao fluxo rodoviário das vias. Sua principal função é auxiliar na frenagem de veículos com problemas mecânicos para evitar acidentes. No entanto, há uma dúvida se é preciso pagar ao utilizá-las.
Vamos por partes. Em todo o mundo, há três tipos de rampas de emergência: de montículo, descendente, horizontal e ascendente. Cada uma delas foi projetada especificamente para dissipar a energia cinética gerada por veículos leves ou pesados. Uma tarefa que também requer a ajuda da gravidade e de materiais como brita.
A equação para utilizá-las é simples. Primeiro, vamos imaginar que ao trafegar em uma rodovia você percebe que seu veículo ficou sem freios. O mais importante aqui é manter a calma, ligar as setas e mudar para as faixas mais lentas. Uma vez realizada essa manobra, você deve localizar placas específicas para acessar a rampa de emergência.
Depois de localizar a rampa, é melhor se preparar para entrar. Prenda o cinto de segurança, centralize o veículo e solte o volante assim que entrar no leito de freio (a área onde fica o tezontle). Pode parecer extremo, mas esta última etapa ajudará você a evitar ferimentos nos braços, pulsos e mãos. Assim que o carro estiver parado na estrada de serviço, será hora de ligar para o seu seguro para pedir que um guincho venha buscá-lo.
Em algumas regiões, a área de escape possui câmeras de vigilância que garantem o monitoramento e envio de equipe de socorro 24 horas por dia.

Quanto custa usar uma rampa de emergência no Brasil?
No Brasil, as primeiras áreas de escape e rampas de emergência começaram a ser construídas a partir do início dos anos 2000. Foi em março que a Via Anchieta (SP-150) viu a inauguração da primeira área desse tipo no país.
Hoje, existem pelo menos 8 rampas de emergência nas rodovias brasileiras, com outros 13 projetos em fase de análise. Geralmente, elas são construídas em locais de serra com muito movimento de veículos.
O uso da área de escape é gratuito para todos os motoristas, apesar do alto custo para implementação. Estima-se que para construir cada área desse tipo sejam gastos cerca de R$ 15 milhões. O preço elevado diz respeito principalmente aos desafios de construção nas regiões montanhosas.
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