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Depois de vetar contas do Youtube Premium pagas com VPN, Google cede e oferece planos mais baratos

  • O YouTube Premium Lite desapareceu no ano passado, deixando os usuários que só querem remover a publicidade da plataforma de vídeo sem a opção

  • Seu retorno está confirmado, pelo menos em um país da Europa, e poderia indicar uma mudança no resto do mundo

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PH Mota

Redator

Jornalista há 15 anos, teve uma infância analógica cada vez mais conquistada pelos charmes das novas tecnologias. Do videocassete ao streaming, do Windows 3.1 aos celulares cada vez menores.

Mudanças nas plataformas de vídeo sob demanda são comuns, e o YouTube não está isento delas. Recentemente testemunhamos o aumento notável de preço do YouTube Premium, uma notícia triste para muitos usuários, embora, por outro lado, o serviço esteja recebendo novidades. O modo de pagamento oferece razões convincentes, pois dá acesso ao YouTube Music, além de remover a publicidade irritante da plataforma.

É por isso que alguns usuários, em vez de pagar a assinatura correspondente em seu país, o fizeram em outros locais por meio de VPN, algo que o Google vem punindo há algum tempo. É uma prática que faz o gigante dos mecanismos de busca perder dinheiro, apesar de que, felizmente, a empresa esteja voltando a oferecer um plano mais barato: ideal se você não aproveitar alguns de seus recursos, como o próprio YouTube Music.

A volta do YouTube Premium Lite

Há pouco mais de um ano, o YouTube suspendeu seu plano Premium mais barato: o YouTube Premium Lite finalmente morreu em outubro de 2023, deixando os usuários que não queriam pagar pela assinatura padrão, que além de remover anúncios dá acesso à plataforma de música, sem essa possibilidade.

No entanto, há indícios que apontam para um retorno próximo: é o que lemos no MobiFlip que repercutiu as informações fornecidas pelo Android Authority. E o que essas informações dizem? Que o retorno do YouTube Premium Lite já ocorreu, pelo menos em um país.

Ele está disponível na Alemanha (também na Austrália e na Tailândia), com um preço de 5,99 euros por mês (cerca de 36 reais). Claro, não elimina completamente a publicidade, pois oferece "intervalos limitados". Ou seja, serão menos em comparação com aqueles que os usuários gratuitos verão.

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Além disso, o retorno desta assinatura mantém os mesmos limites de antes: não fornece acesso à biblioteca do YouTube Music, nem permite downloads offline ou reprodução em segundo plano. Isso o torna menos atraente, mas ainda é uma boa opção para aqueles que já pagam por serviços alternativos como o Spotify.

Fazia sentido incluir downloads offline, bem como reprodução em segundo plano, um dos recursos mais exigidos pelos usuários móveis. Não é de surpreender que manter um podcast com a tela bloqueada ou enquanto executa outras tarefas seja muito útil.

O Google, por sua vez, não confirmou que o Premium Lite chegará a outros países. Portanto, devemos receber o anúncio como uma incógnita, ainda que dê esperança de dizer adeus aos anúncios do YouTube sem ter que pagar o valor da assinatura padrão.

Seguindo o valor em euro, a opção do Premium Lite custa metade do valor do Premium tradicional, 11,99 euros. No Brasil, a assinatura custa hoje R$ 24,90, o que dá a esperança de uma opção mais barata que, se mantiver a proporção, pode ficar em torno de R$ 12.

Imagem | Ed Hardie

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