A China continua reforçando suas capacidades militares, desafiando cada vez mais abertamente a hegemonia militar dos EUA. Embora o gigante asiático tenha estabelecido o ano de 2035 como meta para concluir seu ambicioso plano de modernização na área de defesa, o progresso atual indica que seus projetos avançam em ritmo acelerado.
Há apenas quatro anos, o Exército Popular de Libertação (EPL) iniciou o processo de licitação, design e construção do maior navio de assalto anfíbio do mundo. Em dezembro, ele foi finalmente lançado em um estaleiro em Xangai, um marco que inaugurou uma nova classe de embarcações na Marinha do gigante asiático.
Elementos de porta-aviões e navios de assalto
O Sichuan, nome dado ao navio, combina características de porta-aviões com as de navios de assalto anfíbio. Com um deslocamento de 40.000 toneladas com carga total, uma cobertura de voo completa e uma catapulta eletromagnética, o navio está equipado para transportar helicópteros, aviões tripulados de asa fixa e drones.
Esta não é a primeira vez que ouvimos falar de catapultas eletromagnéticas. Um navio rival possui um sistema similar: o porta-aviões norte-americano SS Gerald R. Ford. Sua vantagem mais notável é permitir o lançamento de aviões maiores e mais pesados em comparação aos sistemas tradicionais.
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Os hangares de Sichuan também estão equipados para permitir o desembarque de lanchas e uma guarnição de centenas de fuzileiros navais. Esse novo recurso permitirá à Marinha da China ampliar a projeção de seu poder militar, tornando-se um elemento-chave em um conflito militar em locais distantes de suas fronteiras.
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Como destaca a rede de notícias CCTV, ainda há muito trabalho a ser feito no navio. Entre as pendências estão a colocação em operação do equipamento, testes de ancoragem, testes de navegação e instalação de equipamentos adicionais. Nesse sentido, pode levar meses ou até anos até que o navio entre em serviço.
Imagens | Ministério da Defesa da China | Xinhua
Este texto foi traduzido/adaptado do site Xataka Espanha.
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