A Tesla anunciou, no começo de outubro, seu modelo com maior autonomia até agora, o Tesla Model 3 Long Range, que tem tração traseira e 702 km de autonomia no ciclo WLTP. Para conseguir esse feito, a empresa optou por tirar o motor da frente e colocar na traseira, abrindo espaço para a bateria de grande capacidade.
O veículo tem 283 CV e uma bateria útil de 75 kWh. Para alcançar esses números, é necessário manter o consumo em apenas 12,5 kWh/100 km — algo que, segundo a fabricante, é possível no ciclo WLTP.
Considerando esses dados, é difícil encontrar outro carro elétrico que consiga competir em termos de relação preço/autonomia, já que essa nova configuração será vendida a partir de 44.990 euros (R$ 277 mil). Um preço que pode ser reduzido com os incentivos do Plano MOVES III, ficando em 37.990 euros (R$ 234 mil).
Entre os concorrentes, o BYD Seal tem uma versão que sai por 43.000 euros (R$ 265 mil) e, embora seja ligeiramente mais potente, oferece apenas 570 km de autonomia no ciclo WLTP. O BMW i4 com maior autonomia chega quase aos 600 km, mas sai por 60.000 euros (R$ 369 mil). O Hyundai Ioniq 6 mais capaz atinge 614 km de autonomia, com preço em torno de 58.000 euros (R$ 357 mil).
Ou seja, todos os principais concorrentes são sensivelmente mais caros ou têm menos quilômetros de autonomia do que este novo Tesla Model 3, que aposta nessa vantagem. Além disso, o modelo chega com um design atualizado, ainda recente, que melhora a acústica e o conforto interno, com uma suspensão ligeiramente mais macia do que o modelo anterior. Também foi adicionada uma segunda tela de oito polegadas para os assentos traseiros, além de assentos aquecidos para as duas fileiras. Na frente, os assentos também são ventilados.
Imagem | Tesla
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