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Processador Huawei Mate 70 é o mais importante da história da marca: alcançaram produção 100% nacional

A Huawei não depende mais de mais ninguém para fabricar chips. Pelo menos, de ninguém de fora da China

Huawei encontrou autonomia na prodção dentro da China | Huawei
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PH Mota

Redator

Jornalista há 15 anos, teve uma infância analógica cada vez mais conquistada pelos charmes das novas tecnologias. Do videocassete ao streaming, do Windows 3.1 aos celulares cada vez menores.

Recentemente, a Huawei apresentou o Mate 70 Pro+, seu novo topo de linha para continuar arrebatando vendas na China. Uma das maiores incógnitas estava em seu processador, o Kirin 9020. A Huawei geralmente não gosta de dar dados sobre seus chips, pois está em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos e o processo de fabricação de seus processadores é uma das armas contra o país.

Duas semanas após o lançamento do modelo de telefone e suas versões, há duas notícias importantes: o desempenho bruto do processador já foi analisado, e a própria Huawei anunciou que atingiu 100% de produção nacional.

Quem avisa, amigo é

Em abril deste ano, após o lançamento do Huawei Pura 70, a Huawei estava perto de 100% da produção nacional. O modelo topo de linha foi um passo importante para a empresa, que estava perto da independência completa das empresas americanas.

Kirin 9020

Este é o processador do Huawei Mate 70 Pro+, acompanhado pelo Kirin 9010 montado no Huawei Mate 70. Segundo Richard Yu, o processador é um marco para a empresa: eles finalmente atingiram 100% de produção nacional de chips.

O processador foi fabricado pela SMIC, gigante chinesa de semicondutores, e principal trunfo da Huawei quando se trata de não depender da TSMC.

A filosofia é diferente do que estamos vendo com a Qualcomm e a MediaTek. A SMIC continua apostando em um Big Core, três núcleos de desempenho e quatro núcleos de baixo consumo. Um total de oito núcleos para esta solução que, a nível técnico, está um pouco abaixo do Qualcomm Snapdragon 8 Gen 1+, mas acima do Tensor G4.

Vitória para a China

Após o veto aos componentes americanos, parecia que a Huawei teria uma vida impossível fabricando seus próprios processadores. Agora eles têm produção 100% nacional, sem nenhuma dependência de empresas de fora do país.

Por enquanto, o Mate 70 não sairá da China, e os planos de migrar para um ecossistema próprio, sem dependência do Google e baseado no HarmonyOS Next, estão restritos ao país de origem da Huawei.

Imagem | Huawei

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