Recentemente, a Huawei apresentou o Mate 70 Pro+, seu novo topo de linha para continuar arrebatando vendas na China. Uma das maiores incógnitas estava em seu processador, o Kirin 9020. A Huawei geralmente não gosta de dar dados sobre seus chips, pois está em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos e o processo de fabricação de seus processadores é uma das armas contra o país.
Duas semanas após o lançamento do modelo de telefone e suas versões, há duas notícias importantes: o desempenho bruto do processador já foi analisado, e a própria Huawei anunciou que atingiu 100% de produção nacional.
Quem avisa, amigo é
Em abril deste ano, após o lançamento do Huawei Pura 70, a Huawei estava perto de 100% da produção nacional. O modelo topo de linha foi um passo importante para a empresa, que estava perto da independência completa das empresas americanas.
Kirin 9020
Este é o processador do Huawei Mate 70 Pro+, acompanhado pelo Kirin 9010 montado no Huawei Mate 70. Segundo Richard Yu, o processador é um marco para a empresa: eles finalmente atingiram 100% de produção nacional de chips.
O processador foi fabricado pela SMIC, gigante chinesa de semicondutores, e principal trunfo da Huawei quando se trata de não depender da TSMC.
A filosofia é diferente do que estamos vendo com a Qualcomm e a MediaTek. A SMIC continua apostando em um Big Core, três núcleos de desempenho e quatro núcleos de baixo consumo. Um total de oito núcleos para esta solução que, a nível técnico, está um pouco abaixo do Qualcomm Snapdragon 8 Gen 1+, mas acima do Tensor G4.
Vitória para a China
Após o veto aos componentes americanos, parecia que a Huawei teria uma vida impossível fabricando seus próprios processadores. Agora eles têm produção 100% nacional, sem nenhuma dependência de empresas de fora do país.
Por enquanto, o Mate 70 não sairá da China, e os planos de migrar para um ecossistema próprio, sem dependência do Google e baseado no HarmonyOS Next, estão restritos ao país de origem da Huawei.
Imagem | Huawei
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