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SpaceX pediu permissão para colocar satélites em altura mais baixa; esse é passo anterior a fornecer conexões de 1Gbps

  • A Starship começará a lançar os novos satélites de segunda geração assim que a SpaceX receber autorização da FCC.

  • O número de satélites por plano orbital aumentará, mas o total permanecerá abaixo de 29.988 satélites.

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Sofia Bedeschi

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência no ramo digital. Entusiasta pela cultura pop, games e claro: tecnologia, principalmente com novas experiências incluídas na rotina. 

Quando Elon Musk apresentou o Starlink, afirmou que a constelação de satélites ofereceria conexões de 1 Gbps por usuário após o início de seu lançamento final. Esse momento está se aproximando graças ao Starship.

A SpaceX solicitou à Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) permissão para lançar seus satélites de segunda geração em altitudes mais baixas do que o habitual.

A empresa planeja reduzir a altura dos satélites Starlink Gen2 de 525-535 km para 475-485 km. O número de satélites por plano orbital aumentaria, mas o total permaneceria abaixo de 29.988 satélites, o máximo para o qual têm permissão.

O Starlink está cada vez mais próximo de alcançar seu objetivo

Quando a SpaceX apresentou ao governo seu plano para implementar uma constelação de satélites, prometeu que, na fase final, os serviços de internet banda larga alcançariam 1 Gbps por usuário em escala global.

Atualmente, os clientes do Starlink experimentam velocidades de download entre 25 Mbps e 220 Mbps, com uma média de aproximadamente 100 Mbps. No entanto, o salto para velocidades de gigabit parece estar mais próximo, graças aos avanços proporcionados pelo Starship.

Starship será responsável pelos lançamentos

Se as mudanças forem aprovadas — a SpaceX ainda precisa demonstrar que não causarão impactos negativos para outros operadores satelitais e usuários do espectro eletromagnético —, os novos satélites de segunda geração começarão a ser lançados pelo foguete Starship.

Esse é o grande diferencial

Os Starlink Gen2 oferecerão 10 vezes mais largura de banda e menor latência, mas serão significativamente maiores que os modelos v2 mini. Por isso, a SpaceX não poderá lançá-los utilizando o Falcon 9, como fez até agora.

O Starship já é capaz de alcançar a órbita terrestre, e, tecnicamente, a SpaceX não precisa resolver completamente o desafio da reentrada atmosférica para começar a lançar os satélites Starlink com esse foguete gigante.

A galinha dos ovos de ouro

O Starlink superou a marca de 3 milhões de clientes em maio. Com mais de 7.000 satélites lançados e 4.700 ativos, o serviço está disponível em mais de 100 países, além de atender diversas companhias de cruzeiros e companhias aéreas comerciais.

A projeção é que o Starlink encerre 2024 com uma receita de aproximadamente 6,6 bilhões de dólares, e esses números devem continuar crescendo no próximo ano. Isso será impulsionado por acordos com operadoras que irão aproveitar a conectividade celular Direct to Cell do Starlink para oferecer serviços em áreas sem cobertura.

O Starlink é a "galinha dos ovos de ouro" que fez a SpaceX alcançar uma valorização superior a 200 bilhões de dólares.

Imagem| SpaceX

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