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China começa 2025 com um "olho por olho" com os EUA: estuda controles de exportação em tecnologia de baterias de automóveis

Gigante asiático busca proteger sua liderança no setor de produção de baterias

Imagem | Dominic Kurniawan Suryaputra
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PH Mota

Redator

Jornalista há 15 anos, teve uma infância analógica cada vez mais conquistada pelos charmes das novas tecnologias. Do videocassete ao streaming, do Windows 3.1 aos celulares cada vez menores.

A tensão comercial entre China e Estados Unidos só se intensificou nos últimos tempos. No ano passado, testemunhamos ao vivo como Washington promoveu controles de exportação em hardware de ponta em inteligência artificial (IA), enquanto Pequim fez o mesmo com materiais críticos como gálio, germânio e antimônio.

Tudo indica que 2025 não será o ano em que essas duas potências descansarão do conflito, pelo menos neste momento. Conforme relatado pela Bloomberg, o gigante asiático se propôs a proteger sua liderança no setor de produção de baterias e carros elétricos. Parte de sua estratégia para conseguir isso é ativar novos controles de exportação.

Um 2025 com novos controles de exportação chineses

O Ministério do Comércio da China quer adicionar ao catálogo de itens proibidos a fabricação de componentes de baterias e o processamento de materiais como lítio e gálio. A proposta, que ainda precisa ser aprovada, inclui outros compostos químicos usados ​​na fabricação de cátodos elementares para baterias de carros elétricos.

A nota oficial explica que o objetivo das medidas é "fortalecer a gestão da importação e exportação de tecnologia". Segundo alguns especialistas consultados pela Reuters, essa medida pode se tornar um obstáculo para alguns fabricantes ocidentais de baterias que usam tecnologias chinesas comprovadas como parte fundamental de seus negócios.

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Teremos que esperar para saber se essa medida vai acabar ganhando força durante o ano. Um ponto importante a ser levado em consideração é a mudança de administração do governo dos EUA, com Donald Trump.

A China lidera o mercado global de materiais essenciais, como o gálio, um metal macio essencial para a fabricação de chips de radiofrequência usados ​​em telefones celulares e comunicações via satélite, e o lítio, onipresente em nossas vidas diárias graças ao seu papel nas baterias de smartphones, laptops e carros elétricos.

Imagens | Dominic Kurniawan Suryaputra | Priscilla Du Preez

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