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A TSMC nos EUA conseguiu algo "impossível": superar o desempenho das fábricas de Taiwan

  • A primeira fábrica da TSMC no Arizona começará a operar em larga escala no primeiro semestre de 2025.

  • Nessa unidade, a TSMC irá produzir o SoC A16 para a Apple e chips de IA para a AMD, utilizando o processo de 5 nm.

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Sofia Bedeschi

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência no ramo digital. Entusiasta pela cultura pop, games e claro: tecnologia, principalmente com novas experiências incluídas na rotina. 

A primeira fábrica de circuitos integrados da TSMC no Arizona (EUA) enfrentou inúmeros desafios desde o início. Apesar disso, a empresa taiwanesa está construindo três fábricas de semicondutores nessa região.

A primeira delas estava planejada para começar a produção de chips de alta integração em larga escala ainda em 2024, mas isso não vai acontecer.

A produção em massa agora está prevista para 2025.

Um atraso de um ano para o funcionamento total de uma instalação de alta tecnologia como essa é um grande problema para a TSMC, que precisa urgentemente ampliar sua capacidade de fabricação. Entre os motivos do atraso está a dificuldade da empresa em encontrar profissionais qualificados para atender às demandas.

Segundo a revista Fortune, a TSMC tem a reputação de manter uma cultura corporativa considerada “brutal”, o que afasta muitos trabalhadores nos Estados Unidos. Além disso, a empresa enfrenta resistência de sindicatos trabalhistas. Como se não bastasse, o governo local também está encontrando dificuldades para estabelecer o arcabouço legal necessário para operar uma fábrica de chips avançados, de acordo com fontes do DigiTimes Asia.

Contra todas as expectativas, a primeira fábrica no Arizona começou quebrando recordes

Como mencionei anteriormente, a primeira fábrica da TSMC no Arizona começará a produzir circuitos integrados em larga escala no primeiro semestre de 2025, mas os primeiros testes de fabricação já estão em andamento. Essa unidade produzirá semicondutores com o processo N4 (4 nm).

A segunda fábrica está prevista para entrar em operação em 2028, fabricando circuitos integrados nos processos N3 (3 nm) e N2 (2 nm). Por fim, a terceira fábrica só estará completamente pronta no final desta década, focada na produção de chips com o processo N2 (2 nm).

O surpreendente é que Rick Cassidy, presidente da divisão norte-americana da TSMC, confirmou que o rendimento inicial de produção da primeira fábrica da empresa no Arizona superou o das instalações comparáveis que a TSMC possui em Taiwan.

Segundo Cassidy, a proporção de circuitos integrados utilizáveis produzidos no Arizona é aproximadamente quatro pontos percentuais maior do que nas fábricas equivalentes em Taiwan.

O rendimento de um nodo litográfico é essencial porque reflete a capacidade de produzir chips funcionais, e um rendimento alto impacta positivamente a competitividade dos fabricantes de semicondutores. Na verdade, é um parâmetro crítico para essa indústria. O mais impressionante é que uma fábrica que enfrentou tantas dificuldades iniciais, como a de Phoenix (Arizona), conseguiu, logo de início, apresentar um rendimento superior ao das fábricas da TSMC em Taiwan.

Além disso,  é mais surpreendente ainda saber é que uma fábrica que enfrentou um início tão problemático como a de Phoenix (Arizona) conseguiu, logo de cara, apresentar um rendimento superior ao das plantas da TSMC em Taiwan.

O mais surpreendente é que uma fábrica que enfrentou um início tão problemático como a de Phoenix (Arizona) conseguiu, logo de cara, apresentar um rendimento superior ao das plantas da TSMC em Taiwan.

Os executivos da TSMC sempre se orgulharam da produtividade de suas instalações em Taiwan, afirmando que são as que possuem a melhor tecnologia.

Na verdade, até mesmo o governo taiwanês tem se envolvido na estratégia da empresa, garantindo que, apesar da ambiciosa expansão internacional, a tecnologia mais avançada permanecerá na ilha.

Essas declarações tornam ainda mais impressionante o fato de que a nova fábrica no Arizona tenha começado tão bem, especialmente após os desafios enfrentados pelos responsáveis para colocá-la em funcionamento.

Parece promissor. Vamos ver quais surpresas essas instalações nos reservam para 2025.

Imagem | TSMC

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