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Uma adolescente chinesa de 17 anos recebeu elogios nacionais por fazer um smartphone dobrável com materiais reciclados

Lan Bowen conseguiu criar um celular dobrável no próprio quarto usando peças de cinco aparelhos antigos

Celular reciclado. Imagem: Amanz (Unsplash)
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Sofia Bedeschi

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência no ramo digital. Entusiasta pela cultura pop, games e claro: tecnologia, principalmente com novas experiências incluídas na rotina. 

A ambição e a curiosidade de alguns estudantes rendem histórias tão inusitadas quanto impressionantes — como a do reator de fusão nuclear construído em um dormitório. Na ocasião, Hudhaya Nazoordeen, protagonista do feito, contou que usou o apoio de uma inteligência artificial para tirar a ideia do papel, mostrando como essa tecnologia pode ser base para projetos tão malucos quanto promissores.

Mas a notícia de hoje não envolve nem IA, nem energia nuclear. Desta vez, o destaque vai para o invento de um pequeno gênio de 17 anos, que conseguiu fabricar um smartphone dobrável usando apenas materiais reciclados.

O interesse do setor tecnológico por materiais reciclados não é nenhuma novidade — ideias como a da Epoch Biodesign estão aí para provar isso. Mesmo assim, é impressionante ver o que Lan Bowen, um adolescente chinês de apenas 17 anos, conseguiu fazer: usando uma impressora 3D de 250 euros e componentes reaproveitados, ele criou seu próprio smartphone dobrável.

Bowen reutilizou peças de cinco celulares antigos e desenvolveu um conceito que lembra uma fusão entre Nokia e iPhone — mas decidiu ir além e apostar na tecnologia de tela dobrável.

Um smartphone que se dobra para fora

Segundo o site JeuxVideo, a tela dobrável do aparelho exigiu o uso de cinco painéis diferentes e a realização de vários testes. Um dos maiores desafios foi evitar falhas ao dobrar a tela, o que fez com que Bowen modificasse o design diversas vezes até chegar ao modelo mais estável.

Diferente dos smartphones dobráveis tradicionais — e até dos protótipos que a Apple estaria desenvolvendo —, o modelo de Bowen se dobra para fora, e não para dentro. Isso por si só já chamou atenção e rendeu muitos elogios nas redes sociais.

Mesmo com todo o interesse em torno do projeto — afinal, trata-se de um celular reciclado e dobrável —, é importante lembrar que ele ainda está em uma fase bem inicial e precisa de muitos ajustes. Um dos pontos que mais se destaca é a espessura: o aparelho tem 1,6 centímetros quando está fechado, mais grosso do que os modelos disponíveis no mercado.

Ainda assim, a invenção foi tão bem recebida que até empresas como a Vivo, uma das gigantes do setor de celulares na China, elogiaram publicamente o trabalho de Bowen.

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